quinta-feira, dezembro 09, 2004

Cinderela - Sec. XXI

Há bué de tempo, havia uma garina, cuja cota já tinha esticado o pernil, e que vivia com a xunga da madrasta e as melgas das filhas.
Cinderela parecia viver num xelindró, quase sem tempo para enviar umas mensagens por télélé. Perante tal desatino só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta mandava-lhe bué de cortes.
É então que Cinderela toma conhecimento da alta desbunda que ia acontecer.
A garina curtiu a ideia mas as chavalas cortaram- lhe as bases. Depois de andar à toa durante algum tempo, apareceu- lhe uma fada baril que lhe abichou uma farda bacana. Ela ficou uma verdadeira lasca! No entanto, só podia afiambrar- se de tal cena até ao bater das 24. A tipa mordeu o esquema e foi prá borga sempre a abrir.
Ao entrar, topou um man cheio de papel que era bom comó milho e que também a galou. Ela passou- se dos carretos!
Desbundaram toda a noite até que, ao bater das 24, ela axandrou-se e teve que bazar. O tipo ficou completamente abardinado e foi atrás, encontrando pelo caminho a bota da Cindy.
No dia seguinte com uma alta fezada andou à procura de um chispe que entrasse na bota. Como um ganda postal que era, teve sorte e encontrou a brasa, para grande desatino das fatelas! Estas tiveram um vaipe quando souberam que eles iam dar o nó.
Mas a maior flechada foi que a garina e o chavalo foram bué de felizes!

Sign by Danasoft - Layouts and Images