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Porque quando não há nada para dizer, é costumeiro pôr um poema, ora tomem lá poesia da boa...só não chora quem não tem coração...
Vem devagar, por favor
Temos muito tempo para la chegar.
E depois, la diz o velho ditado:
"Mais vale um minuto na vida,
Do que a vida num minuto"
Passou-se no mes de Agosto
Este drama tao cruel
De um emigrante infeliz.
Foi tanta a pouca sorte,
Na estrada encontrou a morte
Quando vinha ao seu pais.
Do trabalho veio a casa
Preparou a sua mala
E partira da Alemanha.
Mas eu destino afinal
Acabou por ser fatal
Numa estrada em Espanha.
Dizem aqueles que viram
Que ele ia tao apressado,
A grande velocidade,
Foi o sono que lhe deu
O controle ele perdeu
Desse carro de maldade
Foi o sono que lhe deu
O controle ele perdeu
Desse carro da maldade.
Trazia na sua mente
Ir ver seu pai doente
Que estava no hospital.
Na ida ele so pensar
O seu paizinho beijar
Ao chegar a Portugal.
Mas tudo foi de repente
Pertinho de Benavente,
O drama aconteceu,
Ele vinha tao cansado
De tanto ja ter rolado
E entao adormeceu.
Nada podendo fazer
Num camiao foi bater
E deu-se o choque frontal
Seu carro se esmagou
E desfeito ele ficou
No acidente mortal.
Seu carro se esmagou
E desfeito ele ficou
No acidente mortal.
Ele nao vinha sozinho
Trazia tambem consigo
Sua mulher e filho.
Sem darem conta de nada
E naquela madrugada
Morrem os tres no caminho.
Quando a noticia chegou
No hospital alguem contou
O desastre que aconteceu.
Seu pai que tanto sofria
Nunca mais o filho via
Fechou os olhos, morreu.
Emigrantes ouçam bem
Nao vale a pena correr
Porque pode ser fatal.
Venham todos devagar
Ha tempo para ca chegar
E abraçar Portugal!
Venham todos devagar
Ha tempo para ca chegar
E abraçar Portugal!
_______________________
Por certo, quererão agora conhecer
o autor de tão belas estrofes...
Cristiano Saga, de seu nome.
Vem devagar, por favor
Temos muito tempo para la chegar.
E depois, la diz o velho ditado:
"Mais vale um minuto na vida,
Do que a vida num minuto"
Passou-se no mes de Agosto
Este drama tao cruel
De um emigrante infeliz.
Foi tanta a pouca sorte,
Na estrada encontrou a morte
Quando vinha ao seu pais.
Do trabalho veio a casa
Preparou a sua mala
E partira da Alemanha.
Mas eu destino afinal
Acabou por ser fatal
Numa estrada em Espanha.
Dizem aqueles que viram
Que ele ia tao apressado,
A grande velocidade,
Foi o sono que lhe deu
O controle ele perdeu
Desse carro de maldade
Foi o sono que lhe deu
O controle ele perdeu
Desse carro da maldade.
Trazia na sua mente
Ir ver seu pai doente
Que estava no hospital.
Na ida ele so pensar
O seu paizinho beijar
Ao chegar a Portugal.
Mas tudo foi de repente
Pertinho de Benavente,
O drama aconteceu,
Ele vinha tao cansado
De tanto ja ter rolado
E entao adormeceu.
Nada podendo fazer
Num camiao foi bater
E deu-se o choque frontal
Seu carro se esmagou
E desfeito ele ficou
No acidente mortal.
Seu carro se esmagou
E desfeito ele ficou
No acidente mortal.
Ele nao vinha sozinho
Trazia tambem consigo
Sua mulher e filho.
Sem darem conta de nada
E naquela madrugada
Morrem os tres no caminho.
Quando a noticia chegou
No hospital alguem contou
O desastre que aconteceu.
Seu pai que tanto sofria
Nunca mais o filho via
Fechou os olhos, morreu.
Emigrantes ouçam bem
Nao vale a pena correr
Porque pode ser fatal.
Venham todos devagar
Ha tempo para ca chegar
E abraçar Portugal!
Venham todos devagar
Ha tempo para ca chegar
E abraçar Portugal!
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Por certo, quererão agora conhecer
o autor de tão belas estrofes...
Cristiano Saga, de seu nome.
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