O verdadeiro chefe

Quando o corpo humano se formou, democráticamente todas as partes do corpo queriam ser chefe.

O cérebro, invocando ser o orgão que controla tudo e o único capaz de pensar e decidir, queria ser chefe.
As pernas, porque conduzem o corpo, queriam ser chefe. A boca, porque recebe a alimentação que fornece energia necessária para o funcionamento do cérebro e das pernas, queria ser chefe. O coração, os pulmões, os ouvidos, enfim, todas as partes do corpo se julgavam no direito de ser chefe.

No auge da discussão, ouviu-se uma vozinha dizendo baixinho:
- Serei eu o Chefe! - Era o cú.

Todos caíram numa gargalhada, como poderia ser o cú o Chefe?
O cú, furioso retirou-se da reunião e como protesto deixou de evacuar (vulgo cagar, para os que não entendem palavras difíceis). Poucos dias depois, o cérebro estava febril, os olhos pálidos, as pernas quebradiças, enfim, o mal-estar era geral.
Por consequência, efectuam então, uma reunião de emergência implorando ao cú para que fosse o Chefe.
A proposta foi aceite. Todo o corpo trabalhava e o cú chefiava. Era cagada atrás de cagada...

Moral da história:
Para ser Chefe neste país, não é preciso ter cérebro. Basta ter cú e ir fazendo cagadas atrás de cagadas.


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Bom feriado!