terça-feira, fevereiro 01, 2005

Cinema é um bom tema

Por acaso acho que nunca aqui aflorei (que palavra bonita) o assunto. Mas eu gosto muito de cinema. Agora vou pouco. Sabem como é, responsabilidades de esposa, mãe, dona-de-casa, proprietária de bosque, enfim o tempo não dá para tudo.

Antigamente era cliente assídua dos cinemas. Acho que nem há nenhum cinema no Porto que eu não conheça (excepção feita ao Sá da Bandeira, claro). Ele era o Foco, o Lumiére A e L, a Sala Bébé, o Passos Manuel, o Charlot, o S. João, o Coliseu, o Rivoli, todos, todinhos. E então à segunda-feira era certinho, os bilhetes eram mais baratos e eu sempre fui uma mecinha muito poupada.

Foram tantos os filmes que já nem me lembro da maior parte deles. Até cheguei a ver um ou dois do nosso Manel de Oliveira. Imaginem, euzinha a ver um filme destes. Depressa desisti, saia de lá sempre com aquela sensação de absorção mas ao contrário. Por outras palavras, saía de lá sentindo-me a pessoa mais burra à face da Terra.

O que eu gostava era de ver aqueles filmes onde os bonecos representavam com os actores. Aqueles do género do "Never Ending Story" (blhaca) e que muito recentemente foi plagiado por este...

Esse sim, aquilo é que era um filme. Até tinha um tipo a cantar que parecia o papagaio do agente Baretta. Lembram-se? Pois, se calhar não. Querem que vos conte a história? Pois, se calhar é melhor não. Até porque já nem me lembro. Só vos posso dizer que era um filme inocente, para toda a familia. Não era nada destas poucas vergonhas que vemos por aí agora...





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