quarta-feira, julho 28, 2004

Pilas, pilinhas e pilaus...

A Islândia possui inúmeras maravilhas naturais, como por exemplo os famosos esguichos de água quente vulcânica. Um habitante local optou por ignorar a geologia impressionante do seu país e dedicou-se ao estudo do pénis.

Numa ruela, que sai da principal rua comercial da capital Reykjavic, encontra-se um exemplo invulgar do trabalho de toda uma vida de um homem.

É o Museu Falológico Islandês, mais conhecido como "museu do pénis".

O Museu Falológico possui uma colecção quase completa de 143 pénis de 42 mamíferos da Islândia O professor de história Sigurdur Hjartarson construiu o museu em 1997, depois de colecionar dezenas de pénis de diversos mamíferos. O museu tem, desde o pénis de um hamster, que mede menos de dois milímetros, até aos orgãos de carneiros, golfinhos e cavalos, sem falar naquele que é impossível deixar de se notar: o de uma baleia assassina, que mede dois metros de comprimento (olhar de soslaio para a foto...).

O visitante tem muito a aprender com Hjartarson sobre os pénis: muitos deles têm ossos, outros são repletos de óleo, etc. Mas o simpático islandês conta que a pergunta que mais ouve é simples: "Porque criou este museu?" A sua resposta:"Alguém tinha que fazê-lo, e coube-me começar".

Passados 25 anos de tentativas e erros, Hjartarson desenvolveu diversos métodos para conservar as suas amostras. "Perservo-os em formol. Outros, eu seco e encho de sal. Tento métodos diferentes. É melhor do que conservá-los todos da mesma forma." Os métodos tornam a exposição mais interessante. Há pénis curtidos dependurados em cordas, pénis secos espalhados pela parede como troféus e pénis em conserva expostos em prateleiras.

Imagino os bouquets...

Hjartarson termina com um pedido, de que eu, como grande apreciadora de museus, faço desde já eco:
"Para que a colecção fique completa faltam apenas dois exemplares: o de uma espécie de baleia pequena e o de... um humano."



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