Um voto, uma queca

É esta a promessa que os activistas do grupo Votergasm fazem aos americanos que saírem de casa e votar no dia 2.
Conseguir-lhes um parceiro ou uma parceira para um tórrido corpo-a-corpo pós-eleitoral é o objectivo desta campanha.

Criado por estudantes das universidades de Columbia, Harvard e Wisconsin, o grupo pensa conseguir cem mil voluntários que se comprometam a cumprir a regra estabelecida:
Não ir para a cama com quem não votar e disponibilizar-se sexualmente para quem exercitar seu dever de cidadão.

"Muita gente não foi votar no dia das eleições em 2000 e muitos mais não tiveram relações sexuais naquela noite. O Votergasm está aqui para que isso não volte a ocorrer", diz Michelle Collins, porta-voz do grupo, crê que o dia das eleições deve ser “um festival erótico-juvenil, uma orgia de democracia e participação civil”.

A proposta já seduziu 15 mil interessados, que se alistaram para o “acto cívico” após a ida às urnas. Do total, 26% estão na categoria “cidadãos”, em que se comprometem a não manter relações sexuais por uma semana com não-votantes; 33% na categoria “patriotas”, prometem relacionar-se com alguém na noite das eleições; e 44% são “heróis”, que farão sexo após o voto e boicotarão por quatro anos os não-votantes.