Voltou o Sol!
Estão a olhar assim para mim, porquê? Cada um vê o Sol que lhe apetece...
Comunicado Oficial do Gabinete do Primeiro-ministro:
"O Governo faz saber que, como medida de contenção de despesas e tendo em consideração a actual situação das contas públicas,a luz ao fundo do túnel será desligada até nova ordem."
Coube à minha, nossa, amiga Aloevera o segundo texto desta nova rubrica do Bosque e...se o de ontem era pura poesia, o de hoje tembém não lhe fica nada a atrás.
"Algo que me fustiga a mente a alma e a razão, já faz tempo de mais é o Procedimento.
Trabalho com quem sem procedimentos entra em curto circuito , até consigo ouvir o BRRRT BBRRTT .....
Sempre que me falam na felicidade que seria ser governado por outro povo eu suspiro pela beleza do nosso desgoverno, que desenrascadamente conseguimos manter há 7 séculos.
Todas as semanas ou quase todas viajo para Zurique, em que tudo é espartilhado por regras e certezas absoluta ( coitados, até têm relógios que garantem que em 300 anos só atrasam 1 minuto, dá-me cá uns abalos), pois todas as semanas também eu encontro a beleza que é ter como procedimento um avião invariavelmente atrasado de volta, mas com gente dentro não autómatos que debitam informação programada previamente, com crianças desregradas ranhosas mas com ar de quem tem ao lado gente que lhes faz uma festa sem procedimento adequado para o efeito.
E sabem que gosto mais, dos belos caracóis do Jaquim, sim , com direito a sabor especial vindo da unhaca da esposa, e do som a condizer:
O mulher essa merda sai ou não sai!!!!!!!!!!!!!
Pura poesia!
Aloevera"
Resta-me agradecer, de coração, à Aloevera mais um bom momento (têm sido muitos dentro daquela caixinha de comentários).
Quanto a vós, caros leitores, continua este Bosque à espera das vossas contribuições para o mail do Bosque. Lembro que esta rubrica é vossa e que aqui serão publicados, todos (sem excepção) os assuntos que desejarem partilhar ou divulgar.
O spray vaporizado da queda de água projectava um ténue arco-íris no
ar rarefeito daquela manhã montanhosa. O som da água precipitada de
tamanha altura era de tal forma ensurdecedor que nem o próprio
pensamento era audível. A vegetação florescia densa e húmida ao longo
das encostas que ladeavam o curso de água vociferante.
Ali estávamos, após dias de catanadas exaustas nas densas folhagens
que se opunham ao nosso progresso. Ali estávamos, perplexos diante da
absurda monumentalidade daquela força da natureza, ponderando como
poderíamos ultrapassar mais este obstáculo, sob pena de nos desviarmos
quilómetros da rota previamente traçada.
Não vamos trepar esta merda, disseste-me laconicamente.
Quem chegou até aqui consegue dar um jeito, respondi-te com o sorriso
desafiador que te faz embarcar em quaisquer loucuras que te proponho.
A ligeira inclinação da encosta, permitiu uma ascensão menos difícil
do que prevíramos, mas após duas horas de ostensiva ridicularização da
lei da gravidade, convencemo-nos a pernoitar num socalco com espaço
suficiente para que ambos nos deitássemos lado a lado. Sentámo-nos
precariamente naquele beiral caprichosamente colocado e olhámos a
paisagem que até aí estava no segredo das nossas costas.
Estávamos mais perto do céu do que alguma vez imagináramos.
Acordámos revigorados pelas gotas de água da cascata que nos começaram
a cair em cima assim que a aragem mudou de direcção. Percorriam-nos
arrepios de frio que nos forçaram a erguer em desequilíbrio daquele
beiral apertado onde havíamos dormido seis horas. Olhámos para baixo.
Um manto de espessas nuvens cobria o mundo abaixo de nós. Até
poderíamos saltar, na certeza de sermos amparados por aquele colchão
branco e fofo. Olhámos para cima.
Restavam subir metros infindáveis de rochas lisas e húmidas, salteadas
de estreitos degraus que serviam de apoios à imensa escalada.
Reiniciámos a subida com energias reforçadas pelo merecido descanso e
conseguimos trepar rapidamente aquele muro virgem, nunca antes violado
pela eterna ânsia de sonhar que todos os homens possuem. Alguns metros
ao lado de nós, milhões de litros de água espumosa sucumbiam à lei da
gravidade, mergulhando num salto livre, voluntário, como se de um
poeta apaixonado se tratasse.
Eis que nos aproximávamos do último beiral, aquele que nos permitiria
colocar os pés em terreno firme, onde não teríamos mais que olhar para
cima, mas para a frente. Com um resoluto movimento cumprimos a
hercúlea missão e deitámo-nos ofegantes olhando o céu azul, banhados
pelo sol implacável na ausência de atmosfera respirável.
Sucumbimos ao cansaço, ao ar irrespirável e à maravilhosa
incredulidade perante o acto de amor que acabáramos de levar a cabo.
Perdemos os sentidos.
Abraçados.
Sem nos preocuparmos em ver o novo mundo que alcançáramos.
Era já noite quando recuperámos os sentidos.
No corpo sentíamos as vergastadas dolorosas do cansaço físico e
psicológico e com esforço erguemo-nos para poder então contemplar a
próxima etapa do nosso caminho.
Voltámo-nos e rapidamente percebemos que este era um mundo novo... uma
torre de pináculo redondo cuja fértil imponência dominava o horizonte,
projectando uma sombra fria na planície oriental da paisagem sem
protuberâncias, exceptuando as densas florestas que se percebiam na
neblina distante. Aquele cenário estendia-se para além dos limites da
visão humana, dando a sensação que ali a curvatura do mundo era ao
contrário.
De entremeio, uma longa avenida ladeada de edifícios de arquitectura
homogeneizada, como que projectados por uma mesma mente portadora de
uma imaginação tão rica quanto perversa. Ao longo da avenida gasta
pela imperdoável erosão ideológica, corriam as águas que mergulhavam
na cascata e cujo som nos fazia ainda vibrar os pés em contacto com o
solo.
A incontrolável curiosidade de conhecer aquele mundo novo fez-nos
prosseguir, sabendo agora que tudo estava ao nosso alcance. Nada mais
restava desenterrar, o resto do mundo estava ali por descobrir. Tudo o
que ele encerra de bom e de mau, estava à distância dos nosso braços,
bastando-nos apenas querer para poder ter.
Havíamos rebentado os grilhões da separatista estupidez e derrubado o
muro da discórdia que durante anos - que pareceram décadas - nos
separaram do resto do mundo. E temerariamente aceitámos tudo o que
esse mundo nos queria proporcionar agora.
Porque foi assim que quisemos.
Porque esse era o nosso inabalável direito.
By: Ricardo Garcia
(Obrigada Ricardo, o Mural do Leitor não podia ter começado melhor)
Ainda há pouco tempo foram os exames nacionais de Matemática. Os resultados, a vergonha que se viu. Eu acho que é tudo uma questão de adaptar a Matemática à realidade dos alunos. Foi exactamente isso que se fez na Cova da Moura...foram só 20's!
Exame de Matemática na Cova da Moura (Lisboa)
Este exame mostra como os docentes se devem adaptar para cativar a atenção dos alunos
EXAME FINAL DE MATEMÁTICA ESCOLA SECUNDÁRIA DA COVA DA MOURA
Nome:___________________________ Gang:__________________________________
l O Joãozinho tem uma metralhadora AK-47 com carregador de 80 balas. Por cada rajada o Joãozinho gasta 13 balas. Quantas rajadas poderá disparar até descarregar a arma?
2. José comprou 10 gramas de cocaína pura que misturou com bicarbonato de sódio na proporção de 4 partes de cocaína por 6 de bicarbonato. A seguir vendeu 6 gramas desta mistura ao Joaquim por (150 €) e 16 gramas ao Bruno a 40 € cada grama.
a) Quem é que comprou mais barato ? Bruno ou Joaquim ?
b) Com quantos gramas de mistura ficou o José ?
c) Quanta cocaína contém essa mistura ?
d) Qual é a taxa de diluição da mistura ?
3 Rui é chulo e tem 3 prostitutas a trabalhar para ele. Cada uma delas cobra 35 € ao cliente, dos quais 20 € entrega ao Rui. Quantos clientes terá que atender cada prostituta para poder comprar ao Rui a sua dose diária de crack no valor de 150 €?
4 Januário comprou 200 gramas de heroína que pretende revender com um lucro de 20% à custa da mistura com giz. Qual é a quantidade de giz que terá que adicionar?
5 Guilherme recebe 500 € por cada BMW roubado, 125 € por cada carro japonês e 250 € por cada 4X4. Como já roubou 2 BMW e 3 4X4, quantos carros japoneses terá que roubar para receber o total de 2.000 € ?
6 Raul está na prisão há 6 anos por assassínio pelo qual recebeu o equivalente a 5000 €. A mulher dele está a gastar esse dinheiro à taxa de 50 €/mês.
Com quanto dinheiro ficará Raul quando sair da prisão daqui a 4 anos?
Questão suplementar a quantos anos será condenado por ajustar as contas com "Aquela puta
que estoirou o meu dinheiro todo?"
7. Uma lata de spray dá para pintar uma superfície com 3 m2. Uma letra grande ocupa uma área de 0,4 m2. Quantas letras grandes poderão ser pintadas com 3 latas de spray?
8. Heitor recrutou 3 prostitutas para o gang. Sendo o numero total de prostitutas que trabalham para o gang igual a 27, qual é a percentagem das prostitutas recrutadas pelo Heitor?
9. Durante uma rixa entre gangs Telma dispara 145 balas de uma pistola automática acertando em 3 pessoas. Qual é a eficácia dos seus tiros?
10. Salvador é preso por vender crack e a sua caução é estabelecida em 12.500 €. Se ele pagar a caução e ao seu advogado (que reclama 12% da caução como honorários) antes de fugir para o Brasil, qual será o total da despesa?
A invenção, a que deram o nome de Pee Goal, pode ser comprada por cerca de US$ 8. As Pee Goals vêm com uma base verde, imitando o campo de futebol, baliza e uma pequena bola de futebol amarrada por uma corda. É só mirar e "chutar".
Além de divertir, o produto também protege o mictório de entupimentos por cigarro ou qualquer outro tipo de objeto indesejado, segundo o site Lazybone. As Pee Goals são de fácil manutenção e podem ser adaptadas facilmente para diferentes tamanhos de louça.
Ouvi dizer que esta maravilha irá ser testada em Portugal, lá para os lados de Alcochete...